O número de pessoas mortas quando as forças norte-americanas bombardearam um hospital no norte do Afeganistão no início deste mês subiu para 30, disse neste domingo a organização humanitária internacional Médicos Sem Fronteiras (MSF), que administrava o hospital.

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O número de mortos inclui “10 pacientes identificados, 13 funcionários identificados e sete corpos irreconhecíveis”, disse a organização em comunicado. A clínica em Kunduz foi bombardeada pelas forças dos EUA em 3 de outubro.

Dois inquéritos militares e outro do governo afegão estão investigando por que o hospital foi bombardeado. O chefe das forças dos Estados Unidos no Afeganistão, general John F. Campbell, disse que o local foi bombardeado por engano depois que as forças afegãs solicitaram um ataque aéreo. O presidente dos EUA, Barack Obama, pediu desculpas. O MSF exigiu um inquérito independente sobre o incidente, dizendo que o hospital foi deliberadamente bombardeado inúmeras vezes ao longo de uma hora. Fonte: Associated Press.

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