As terras da província argentina de Salta voltaram a tremer na madrugada desta segunda-feira, por causa de um sismo de 4,5 graus da escala Richter. Com epicentro a 20 quilômetros da capital de Salta, que tem o mesmo nome da província, o sismo não provocou maiores problemas – como o ocorrido no último sábado, às 12h45 (horário de Brasília), de 6,1 graus da escala Richter, que provocou a morte de duas pessoas.

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No domingo, foram registradas seis réplicas do sismo, segundo o Instituto Nacional de Prevenção Sísmica (Inpres). Nada muito próximo à dimensão do fenômeno ocorrido no Chile, onde o número de vítimas já passa das 700.

A presidente da Argentina, Cristina Kirchner, aproveitou o discurso de abertura do ano legislativo, no Congresso, para ratificar a solidariedade com o Chile. Cristina confirmou que vai enviar ao país vizinho equipes médicas, alimentos, medicamentos e equipamentos para tratar água e geradores de energia. “Estamos enviando quatro unidades geradoras de energia e equipamentos para tornar a água potável”, disse a presidente, acrescentando que seis voos vão transportar um hospital militar com 54 médicos e 22 traumatologistas estão alistados para casos de emergências.

A presidente disse ainda que alguns empresários locais e investidores se articularam para entregar 400 toneladas de alimentos não perecíveis, 400 toneladas de arroz, 400 toneladas de óleo, 200 toneladas de leite em pó e água mineral.

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