Nova Zelândia espera mais vazamentos do navio Rena

A Nova Zelândia advertiu nesta segunda-feira que mais petróleo pode vazar do navio Rena, que está preso ao largo da costa neozelandesa desde o dia 5, após chocar-se contra um arrecife. Segundo o governo, isso poderá ocorrer em virtude do mau tempo que ameaça interromper a drenagem de combustível dos tanques do navio atingido.

Equipes de salvamento bombearam 20 toneladas de combustível do navio durante a noite, mas cerca de 1.300 toneladas permanecem na embarcação. As autoridades neozelandesas disseram que a operação é muito delicada e que envolve riscos. Quando acidentou-se, o Rena carregava cerca de 1.700 toneladas de combustível.

A Marinha da Nova Zelândia disse que mais comunidades costeiras na fragilizada Baía de Plenty trabalham para contém a mancha criada por 300 toneladas de petróleo que já vazaram do Rena e que atingiram as costas do país.

Um “Exército” de voluntários continua a recolher lama negra que afetou as costas da Baía de Plenty, repleta de vida selvagem. A empresa liberiana que fretou o navio negou sua responsabilidade no pior desastre de poluição marítima da história da Nova Zelândia.

Mas a Mediterranean Shipping Company (MSC), a segunda maior empresa de transportes de contêineres do mundo, dona da embarcação, disse que está disposta a assumir parte não especificada neste projeto de limpeza das águas e da costa neozelandesa, estimado em US$ 3,2 milhões, até agora.

“Nós não somos responsáveis por esta situação, mas estamos dispostos a prestar a ajuda que nos seja possível”, informou aos repórteres o diretor da MSC, Kevin Charke, após reunião com o ministro do Meio Ambiente neozelandês, Steve Joyce.

Ele disse que a MSC tem a obrigação “como um cidadão corporativo responsável” de dar a sua contribuição, uma vez que o navio de bandeira da Libéria mantinha um contrato com a MSC quando bateu no arrecife.

Como a operação de resgate segue a passos lentos devido às péssimas condições climáticas, Joyce alertou “que podem ocorrem mais derramamentos de óleo em diferentes pontos da embarcação”. As informações são da Dow Jones.

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