A epidemia de gripe suína custará às empresas espanholas em torno de 1 bilhão de euros, segundo um estudo divulgado hoje pela Adecco, uma multinacional de recursos humanos. A principal razão disso são as faltas dos empregados, por causa da doença. A Adecco se baseou em estimativas segundo as quais 12% de todos os trabalhadores espanhóis contrairão o vírus A H1N1, com sete dias de faltas, em média, dos enfermos no trabalho.
“Levando em conta o custo do trabalho durante a falta de um empregado e a duração provável de sua ausência, o custo aproximado para as companhias será de 1 bilhão de euros”, afirma o estudo da companhia suíça. Há contudo, muitas variáveis ainda não quantificadas que precisam ser colocadas na conta, nota a empresa. A Espanha foi o primeiro país europeu a confirmar um caso do vírus e já teve 21 mortes relacionadas à doença. Na Europa, só houve mais mortes pelo vírus na Grã-Bretanha.
Madri planeja vacinar até 40% da população do país, de 46 milhões de pessoas. No mundo, quase 2.200 pessoas morreram após contraírem o vírus desde o início dos casos em abril no México, segundo os mais recentes dados da Organização Mundial de Saúde (OMS). As informações são da Dow Jones.