Nos EUA, atirador do Arizona é considerado incapaz

Um juiz federal definiu hoje que o suspeito do tiroteio em Tucson, no Arizona, Estados Unidos, que feriu a congressista Gabrielle Giffords em janeiro está mentalmente incapaz para ser julgado. A decisão do juiz distrital Larry Burns significa que Jared Lee Loughner, de 21 anos, será enviado a uma instalação federal por até quatro meses, numa tentativa de recuperar sua sanidade.

Loughner foi retirado da sala do juiz após um ataque e teve de assistir parte dos procedimentos em uma televisão em outra sala. Mais tarde, ele foi levado de volta à sala do tribunal e o juiz disse que ele tinha o direito de testemunhar a audiência ou assistir aos procedimentos de outra sala, pela televisão. Loughner preferiu a televisão.

A decisão foi tomada depois de Loughner ter passado cinco semanas, entre março e abril, numa instituição federal em Springfield, no Missouri, onde foi examinado por dois profissionais de saúde mental indicados pelo tribunal. Os dois tinham de determinar se Loughner compreende as consequências do caso contra ele. O relatório de competência feito pela psicóloga Christina Pietz e pelo psiquiatra Matthew Carroll não foi divulgado para o público.

Loughner declarou-se inocente de 49 acusações decorrentes do tiroteio de 8 de janeiro durante um evento no qual Giffords e outras 12 pessoas ficaram feridas e seis morreram, dentre elas uma menina de nove anos e um juiz federal.

O jovem será enviado para uma instalação federal por um período máximo de quatro meses, quando será verificado se sua capacidade mental pode ser restaurada. Se ficar determinado que ele é competente para ser julgado, o caso será retomado. Caso contrário, ao final do tratamento, sua permanência na instituição pode ser estendida. Não há limites para o número de vezes que as extensões podem ser requisitadas. As informações são da Associated Press.

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