Dois homens foram considerados culpados nesta segunda-feira por envolvimento num complô da Al-Qaeda para atacar um jornal dinamarquês que publicou caricaturas do profeta Maomé. Trata-se das primeiras condenações sob as leis antiterrorismo norueguesas.

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Um terceiro réu foi absolvido das acusações de terrorismo, mas foi condenado por ter ajudado os demais a adquirir explosivos. Investigadores disseram há ligação entre os planejadores do ataque ao jornal e o grupo que realizou os ataques frustrados contra o sistema de metrô de Nova York e contra um shopping center em Manchester, ma Inglaterra, em 2009.

O tribunal distrital de Oslo condenou o suposto líder da rede, Mikael Davud, a sete anos de prisão e Shawan Sadek Saeed Bujak, a três anos e meio. O juiz Oddmund Svarteberg disse que as investigações mostraram que Davud, um chinês muçulmano, “planejou o ataque juntamente com a Al-Qaeda”. Bujak esteve profundamente envolvido com os preparativos, mas não se pôde provar que ele sabia dos contados de Davud com a Al-Qaeda, disse o juiz.

O terceiro réu, David Jakobsen, que ajudou a polícia nas investigações, foi condenado por seu envolvimento na aquisição de explosivos e ficará quatro meses na prisão, sentença já cumprida durante a detenção anterior ao julgamento.

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Não se sabe se os réus vão apelar das sentenças. Até julho do ano passado, o caso era o mais importante do país ligado ao terrorismo, mas ficou em segundo lugar após um extremista de direita ter matado 77 pessoas com a explosão de uma bomba no centro da capital e vários disparos numa ilha ao norte do país.

Os três homens, que foram detidos em julho de 2010, fizeram algumas confissões, mas alegaram inocência nas acusações de conspiração para terrorismo e rejeitaram qualquer ligação com a Al-Qaeda. As informações são da Associated Press.

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