A Prêmio Nobel da Paz iraniana Shirin Ebadi pediu que a aplicação da pena de morte seja abolida em todo o mundo, após a execução de 29 pessoas no domingo em uma prisão de Teerã.
“O Centro de Defesa dos Direitos Humanos é contra a pena de morte e defende que ela deve ser suspensa em todos os países em que ainda está em vigor”, insistiu a advogada em um comunicado.
Shirin Ebadi também questionou se houve um julgamento com garantias plenas de direito para as 29 pessoas executadas na penitenciária Evian. Os executados foram incriminados por homicídio e tráfico de drogas.
A organização italiana contra a pena de morte “Ninguém encoste em Caim” afirmou que, em 2007, o Irã foi o segundo país do mundo que mais aplicou a pena de morte, com 355 execuções, atrás apenas da China, onde foram registrados cinco mil casos.
Em terceiro lugar aparece a Arábia Saudita, com 166 execuções, seguida por Paquistão, com 134, e Estados Unidos, com 42.