A expansão econômica e a popularidade do governo de Tabaré Vázquez estão ajudando o candidato governista, José Mujica, nas eleições uruguaias, segundo analistas. Cinco anos após assumir a presidência, Tabaré, um socialista moderado da coalizão Frente Ampla, tem 64% de aprovação, segundo a consultoria Estudos Mori.

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O índice do atual presidente é muito maior que o de seu antecessor, Jorge Battle (2000-2005), no fim de seu mandato – menos de 15%. Mas enquanto Battle enfrentou uma forte recessão, secas e inundações, Tabaré pegou carona na expansão econômica mundial da segunda metade da década. Desde que ele foi eleito, as reservas do Banco Central passaram de US$ 2,5 bilhões para US$ 8 bilhões.

“A recuperação econômica levará grande parte do eleitorado uruguaio a votar em Mujica”, disse ao jornal O Estado de S. Paulo o cientista político Gerardo Caetano. Ex-guerrilheiro tupamaro, Mujica elegeu como vice em sua chapa Danilo Astori, ex-ministro da Economia responsável pela recuperação do país, numa tentativa de garantir até a confiança do empresariado.

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