O conselho militar que comanda o Egito afirmou hoje que não cederá o controle da transição política no país, em meio ao crescente descontentamento diante do modo como o comando lida com a situação desde a queda do presidente Hosni Mubarak.

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“O Conselho Supremo das Forças Armadas ressalta que não renunciará a seu papel de gerenciar os assuntos do país durante esta hora crítica na história do Egito”, anunciou um membro do conselho, Mohsen al-Fangary, em discurso veiculado pela televisão estatal.

Fangary advertiu contra os que “se desviam da abordagem pacífica durante manifestações” e “obstruem as instituições do Estado”. Ele também criticou os rumores que “prejudicam a nação e ameaçam a estabilidade”.

O militar reiterou o cronograma do conselho militar de realizar eleições parlamentares após a redação de uma Constituição e então uma eleição presidencial. Ele falou enquanto centenas de pessoas acampam nas principais praça no Cairo, em Alexandria e Suez, exigindo mudanças políticas.

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As Forças Armadas, vistas como heroicas no início do levante contra Mubarak por não dispararem nos manifestantes, têm sido agora criticadas por usar táticas do regime anterior para reprimir dissidentes e manter o controle absoluto do país. As informações são da Dow Jones.