O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, defendeu hoje o cerco à Faixa de Gaza, dizendo que o bloqueio evita possíveis ataques de mísseis contra Tel-Aviv e Jerusalém. Segundo ele, as críticas à ação israelense são um “ataque internacional de hipocrisia”.
O comunicado de Netanyahu foi feito num momento de crescente condenação internacional ao ataque de Israel contra a frota de ajuda humanitária que seguia para a Faixa de Gaza, em uma ação que deixou pelo menos nove mortos.
Fronteira
Hoje também, funcionários egípcios disseram que mais de 100 moradores da Faixa de Gaza atravessaram a fronteira e entraram no Egito, após o governo egípcio ter aliviado o bloqueio ao território palestino, por causa do ataque de Israel.
Funcionários egípcios, que falaram sob condição de anonimato, afirmaram que dois ônibus com 150 palestinos cruzaram hoje a fronteira na cidade de Rafah, entre eles pacientes que precisam de tratamento médico fora da Faixa de Gaza e pessoas com vistos para sair do território e entrar no Egito.
Um punhado de pessoas também cruzou a fronteira e entrou na Faixa de Gaza no mesmo ponto, bem como quatro caminhões carregando tendas e treze geradores doados pela Rússia e por Omã.