A primeira-ministra do Reino Unido, Theresa May, reafirmou nesta quarta-feira sua estratégia de manter as negociações com a União Europeia para garantir um acordo favorável ao país na separação do país do bloco, o chamado Brexit. Durante sessão na Câmara dos Comuns do Parlamento, May enfatizou que não haverá uma nova votação popular sobre o tema, enquanto a oposição tem pressionado por um plebiscito e também criticado a estratégia do governo conservador.

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“Continuamos a trabalhar para conseguir um acordo com a UE”, afirmou May. A premiê voltou a enfatizar, contudo, que é preciso chegar a uma solução favorável para o país, que preserve empregos e a economia britânica. “Assinar um acordo a qualquer custo seria negativo para o povo britânico e para os empregos”, argumentou ela, complementando que deseja evitar uma fronteira rígida entre a Irlanda e a Irlanda do Norte.

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May também voltou a afirmar o prazo de 29 de março de 2019 para a saída da UE, mesmo com o cronograma ficando apertado, já que é preciso fechar um acordo com a UE e ainda conseguir que o documento seja aprovado a tempo pelo Legislativo britânico. A oposição criticou duramente no Parlamento os riscos de o Reino Unido abandonar a UE sem um acordo, o que segundo os oposicionistas seria desastroso para a economia local. A premiê disse que pretende buscar um acordo, mas não “qualquer um”, e afirmou que o governo tem a responsabilidade de se preparar para qualquer eventualidade, inclusive uma saída do bloco sem acordo.

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Questionada sobre o risco de uma fuga de empresas do país se não houver sucesso na negociação com a UE, May disse que o Reino Unido continua a receber investimentos diretos e negou o risco de uma debandada apontado pela oposição.