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Não sei se encontrarei Putin em Paris, mas nos veremos no G-20, diz Trump

O presidente americano, Donald Trump, afirmou que não sabe se encontrará o presidente russo, Vladimir Putin, em Paris, mas destacou que os dois se verão na cúpula do G-20 em Buenos Aires, na Argentina, nos dias 30 de novembro e 1º de dezembro.

No último mês, o governo americano confirmou que Trump e Putin planejavam se reunir em Paris em meio às comemorações do Armistício celebrado em 11 de novembro pelos franceses. As tensões entre Estados Unidos e Rússia aumentaram após a declaração de Trump de que seu governo irá retirar Washington do Tratado de Forças Nucleares de 1987.

A repórteres, Trump também afirmou, quando questionado sobre as eleições de meio de mandato que ocorrem amanhã no país, que “acho que nos daremos muito bem na Câmara [dos Representantes] e no Senado”. No domingo, no entanto, o republicano chegou a minimizar a vitória almejada na Câmara, dizendo que “meu foco primário tem sido o Senado”, em uma possível tentativa de se distanciar da culpa caso uma derrota republicana ocorra naquele braço do Congresso.

O cenário mais provável, para analistas, é que de o Partido Democrata vença a maioria na Câmara dos Representantes, enquanto o Senado continue com maioria republicana.

Trump disse, ainda, que o novo embaixador dos EUA na Organização das Nações Unidas (ONU) deve ser anunciado até o fim desta semana. O sucessor vai substituir Nikki Haley, que deixará no cargo no fim de 2018.

Irã

Trump afirmou também que “não quero aumentar os preços do petróleo ao redor do mundo”. A declaração, feita a repórteres há pouco, foi dada em meio à entrada em vigor das sanções dos Estados Unidos ao Irã, que visam reduzir a zero as exportações do óleo iraniano.

Mais cedo, o secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo, revelou que oito países estão temporariamente isentos das sanções caso importem petróleo iraniano – China, Índia, Itália, Japão, Coreia do Sul, Grécia, Turquia e Taiwan.

Isso, de acordo com Trump, é uma medida para reduzir as exportações iranianas “gradualmente”, sem causar uma alta nos preços diante da menor oferta. “Se reduzirmos exportações do Irã a zero imediatamente, os preços aumentariam”, defendeu. (Com informações da Dow Jones Newswires)

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