A primeira-ministra eleita da Tailândia, Yingluck Shinawatra, disse hoje que seu partido, Puea Thai (“Para os Tailandeses”), formará uma coalizão de governo com mais quatro siglas. Segundo ela, a coalizão controlará 299 das 500 cadeiras do Parlamento.

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“Nosso partido assegurou mais da metade das cadeiras. Mas, com 299 postos, nós podemos manter um governo estável”, avaliou Yingluck. Ela disse que a sigla, que obteve, em contagem extraoficial 265 cadeiras – chegou a um acordo com o Partido Chart Thai Pattana, o Phalangchon, o Chart Pattana Pueapandin e o Partido Mahachon.

Segundo ela, as prioridades do governo são lançar políticas pela reconciliação nacional, reduzir o alto custo de vida no país, reconstruir relações com os vizinhos, combater a corrupção e fortalecer o moral dos funcionários públicos.

O novo governo acelerará os trabalhos de um comitê investigativo estabelecido pelo atual governo para estudar as causas dos recentes conflitos políticos, que levaram a confrontos com mais de 90 mortes no ano passado. Também deseja estabelecer um órgão independente para trabalhar pela reconciliação nacional.

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Yingluck negou as informações segundo as quais seu governo abriria caminho para uma anistia a seu irmão, o ex-premiê Thaksin Shinawatra, atualmente exilado. O bilionário magnata das telecomunicações foi deposto em um golpe de 2006 e atualmente vive em Dubai, depois de fugir da prisão para escapar da prisão ao ser condenado por abuso de poder e corrupção. Thaksin nega as acusações e diz que elas têm motivação política.

“Nosso partido já deixou claro que não tem uma política para dar anistia para uma pessoa em particular”, disse Yingluck. Hoje, o próprio Thaksin disse a repórteres não ter planos para voltar à Tailândia em breve. As informações são da Dow Jones.

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