Quase todo o diário de Anne Frank foi colocado em exposição pela primeira vez hoje na casa onde ela o escreveu durante os dois anos nos quais ficou escondida dos nazistas. Os cadernos e páginas que compõem o diário da Segunda Guerra Mundial foram levados para o museu da Casa de Anne Frank para celebrar os 50 desde que o local foi aberto ao público.

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A rainha holandesa Beatrix abriu a mostra. O diário original, de capa xadrez vermelho, no qual Anne começou a escrever em seu 13º aniversário, esteve no museu por vários anos. Mas ele cobria apenas seis dos 25 meses em que ela, sua família e outros quatro judeus se esconderam num apartamento ao lado de um canal da capital holandesa. Dois livros escolares e outras páginas do diário ficaram no Centro de Documentação de Guerra da Holanda.

Agora estão em exposição três partes do diário, um livro de histórias curtas que ela escreveu e um caderno com suas frases favoritas. Anne também escreveu 360 páginas soltas em papel fino, a maioria uma revisão das primeiras páginas do diário, com a intenção de publicá-lo depois da guerra. Por causa do estado frágil dessas páginas, o museu disse que vai exibir 40 delas de cada vez. Esta será a primeira vez que os visitantes verão seu conteúdo quase completo em um único lugar.

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