Grupos egípcios de defesa dos direitos humanos pediram ao presidente Hosni Mubarak que suspenda a vigência do estado de emergência no país. Para as entidades, essa situação impede que aconteçam reformas. Em um comunicado conjunto, 24 organizações afirmaram que as leis são ilegítimas e "um obstáculo para reformas abrangentes".

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As leis que garantem o estado de emergência foram propostas após o assassinato do presidente Anwar Sadat, em 1981. Elas dão às forças de segurança poderes excepcionais para prender suspeitos e restringir manifestações públicas. As medidas expiram este mês e o Parlamento discute novas normas, que incluem uma cláusula antiterrorismo, para substituí-las. De acordo com um rascunho do projeto, o presidente pode remeter "qualquer crime terrorista" para qualquer autoridade judicial do país, inclusive para cortes militares.

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