As mortes provocadas pela gripe A (H1N1) na Argentina dobraram nas últimas duas semanas. No período, o número saltou de 165 para 337. Os dados confirmam que o país é o segundo com mais mortos pela nova gripe, atrás apenas dos Estados Unidos, com 353 mortes. Depois de passar duas semanas sem atualizar os dados da doença na Argentina, o Ministério de Saúde divulgou hoje um relatório detalhado sobre a gripe suína e outros tipos de influenza.
O balanço oficial, com dados de 17 de maio a 1 de agosto de 2009, diz que foram notificados 762.711 casos de doença tipo Influenza (ETI, pela sigla em espanhol), a gripe tradicional. Mas segundo o vice-ministro de Saúde, Máximo Diosque, o vírus H1N1 substituiu a gripe tradicional e representa 93% dos casos. Isso significa que 709.321 pessoas tiveram a nova gripe. Porém, os laboratórios só confirmaram 5.710 casos, uma vez que são feitas apenas em pessoas pertencentes aos grupos de riscos.
O relatório do Ministério de Saúde informa ainda que “o total de casos de Infecção Respiratória Aguda Grave que exigiram internação hospitalar chegou a 6.384, com 337 mortes em 18 províncias, enquanto 402 óbitos se encontram em análise, em laboratório”. A imprensa local afirma que as mortes provocadas pela gripe suína ultrapassam 400 pessoas, segundo os números das autoridades provinciais.
