Um morteiro disparado por insurgentes somalis ligados a Al-Qaeda hoje atingiu o palácio presidencial da Somália, matando quatro soldados ugandenses da força de paz da União Africana (UA), no momento em que choques entre insurgentes e forças que apoiam o governo entraram na segunda semana.

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O morteiro também feriu oito pessoas, embora não tenha caído perto dos aposentos do presidente, disse um porta-voz da UA, o major Barigye Bahoku, que confirmou as mortes dos militares.

O ataque contra o palácio acontece uma semana após insurgentes da Al-Shabab terem atacado um hotel perto do palácio presidencial e matado 32 pessoas, incluídos quatro parlamentares somalis. Mogadiscio, a capital somali, já sofre oito dias de combates, que começaram após um porta-voz da Al-Shabab declarar que a organização havia começado uma nova guerra contra as tropas do governo somali e da UA.

A Al-Shabab, que controla muitos territórios no centro e no sul da Somália, tenta derrubar o fraco governo somali, apoiado pela Organização das Nações Unidas (ONU), e implantar no país inteiro uma versão mais fundamentalista do Islã. Mais de 70 civis foram mortos e 230 foram feridos desde que os combates se intensificaram em 23 de agosto, disse Ali Muse, chefe do serviço de ambulâncias de Mogadiscio.

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