Protestos contra a execução de um homem condenado na Caxemira durante um ataque a Parlamento da Índia, despertaram temores de que a região do Himalaia poderia voltar a um ciclo de violência, após dois anos de relativa paz. Até agora, três manifestantes morreram nos confrontos com as forças de segurança.

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A região da Caxemira tem sido abalada por protestos, apesar de um toque de recolher rígido, imposto desde que o guru Mohammed Afzal foi enforcado em Nova Délhi, no sábado (09). Dezenas de milhares de soldados patrulharam as ruas de Caxemira indiana, confinando os moradores em suas casas.

A polícia informou que mais de duas dezenas de protestos ocorreram nesta terça-feira. Lojas, empresas e escritórios do governo foram fechados, ruas, cercadas de arame farpado, estavam desertas e cerca de 60 jornais da região não puderam publicar suas edições. Os serviços de TV a cabo e de internet móvel foram fechados na maioria das áreas.

Violentos combates e toques de recolher rígidos eram rotina na região, onde os insurgentes têm lutado por mais de duas décadas, exigindo um estado separado ou uma fusão com o Paquistão, de maioria muçulmana. A região é dividida entre Índia e Paquistão, que reivindicam a totalidade da área. As informações são da Dow Jones.

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