Renato Dulbecco, que dividiu o prêmio Nobel de 1975 de medicina por sua pesquisa sobre a interação entre tumores e células, morreu na Califórnia, Estados Unidos, aos 97 anos. Sua morte foi anunciada nesta segunda-feira pelo Conselho Nacional de Pesquisa da Itália, onde Dulbecco trabalhou nos anos 90 organizando o Projeto Genoma do país.

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Nascido em Catanzaro, na Itália, ele foi um dos fundadores da La Jolla, Instituto Salk de Estudos Biológicos, na Califórnia, onde também atuou como professor. De acordo com o instituto e o comitê do Nobel, a pesquisa de Dulbecco deu a primeira pista para a descoberta da natureza genética do câncer, mostrando como um vírus poderia colocar seus próprios genes dentro de um cromossomo da célula infectada e transmitir a característica de crescimento desordenado do câncer. As informações são da Associated Press.

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