Horas depois da renúncia de todos os 20 ministros do gabinete do governo da Bolívia, o presidente do país, Evo Morales, renomeou 17 deles e substituiu outros três – o ministro de Energia, o de Produção e o de Meio Ambiente.
Pela manhã de hoje, os ministros enviaram uma carta coletiva a Morales anunciando a renúncia coletiva e afirmando que a atitude tinha como objetivo proporcionar ao presidente a liberdade para escolher seus colaboradores. Várias organizações sindicais haviam sugerido ao presidente uma reformulação no gabinete após a tentativa fracassada de aumentar os preços dos combustíveis em 26 de dezembro.
A medida afetou o nível de aprovação de Morales. Ontem, quando completou o primeiro ano de seu segundo mandato, o presidente tinha o apoio de 36% da população, ante 70% um ano antes. As informações são da Associated Press.