O presidente da Bolívia, Evo Morales, negou nesta segunda-feira ter a intenção de ocupar o cargo até 2025, como disseram opositores e analistas após um discurso na semana passada, no qual traçou metas de gestão até esse ano.
Morales disse que não pretende governar o país até a data mencionada e acrescentou que apenas propôs um “programa patriótico do bicentenário” no pronunciamento do dia 6 de agosto, o “Dia da Pátria”.
A agenda proposta por Morales quer celebrar em 2025 o bicentenário da independência boliviana com a erradicação da pobreza extrema, a auto-suficiência alimentícia e a cobertura total dos serviços básicos, entre outras metas.
Morales, que governa a Bolívia desde janeiro de 2006, acrescentou que seus planos são uma “política de Estado” e não só de seu governo, já que “quem quer que seja o presidente, tem que cumprir com a agenda proposta pelo povo boliviano”.
Opositores e analistas consideram que as propostas do líder têm fins “eleitorais”, visando não só a terceira reeleição no pleito de 2014, mas também uma quarta em 2019.