O economista Mario Monti, convidado formalmente pelo presidente italiano Giorgio Napolitano para formar um novo governo como primeiro-ministro, afirmou há pouco que o contexto econômico europeu e global é “problemático”. Ele disse que a Itália precisa ser um “elemento de força, não e fraqueza” na União Europeia (UE) para ajudar a conter a crise da dívida na região.

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Monti declarou que seus esforços vão se concentrar na correção das finanças públicas da Itália e na tentativa de impulsionar o crescimento econômico. Ele acrescentou que vai prestar atenção a questões de “justiça social e intergeracionais”. Segundo Monti, há alguns “aspectos de emergência” na situação atual, mas a Itália “pode superá-los com o esforço comum”. Monti prometeu fazer um bom trabalho o mais rápido possível.

O economista foi convidado nesta tarde por Napolitano para formar o novo governo, mas ainda precisa nomear um gabinete e receber o voto de confiança do parlamento. Napolitano pediu que os legisladores ofereçam amplo apoio bipartidário a Monti e confirmou que os líderes dos dois maiores partidos da Itália concordaram em fazê-lo, desde que o novo governo seja formado por ministros técnicos e não por políticos ativos. As informações são da Dow Jones.

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