Brasília – A Justiça de Mônaco decidiu nesta terça-feira (18), em audiência, que o banqueiro Salvatore Cacciola, ex-dono do banco Marka, continuará preso.
O Ministério das Relações Exteriores confirmou que prisão deverá ser mantida até que o governo brasileiro formalize o pedido de extradição.
Por meio de sua assessoria de imprensa, a pasta informa que ainda não recebeu nenhum documento formal da Justiça de Mônaco sobre a prisão de Cacciola.
Segundo a assessoria, a representante da embaixada do Brasil na França, ministra-conselheira Maria Laura da Rocha, já está em Mônaco para acompanhar o caso.
Ela foi a responsável pela entrega do pedido de prisão preventiva com fins de extradição à Justiça de Mônaco, que ainda não julgou o documento.
O Ministério da Justiça, também por meio de sua assessoria, informa que o pedido oficial deve estar pronto até sexta-feira (21).
Ainda de acordo com a assessoria, o ministro da Justiça, Tarso Genro, ou um integrante do ministério poderá ir a Mônaco, se for necessário para ajudar no processo de extradição.
Em 2005, a 6ª Vara Criminal da Justiça Federal do Rio de Janeiro condenou Salvatore Cacciola a 13 anos de prisão em regime fechado por desvio de dinheiro público e gestão fraudulenta de instituição financeira.
Ele estava foragido havia sete anos e foi preso pela Interpol em Mônaco no último sábado (15).
*Colaborou José Carlos Mattedi