A força de paz da Organização das Nações Unidas (ONU) no Congo e o Exército local vão lançar uma ofensiva militar contra um grupo rebelde que não se rendeu até o prazo de 02 de janeiro definido por dois grupos regionais, afirmou a ONU, nesta segunda-feira.

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O porta-voz da organização, Stephane Dujarric, disse que ambas as forças estão se preparando para a operação contra as Forças Democráticas para a Libertação de Ruanda, conhecidas como FDLR, formadas por extremistas Hutus de Ruanda que participaram do genocídio de 1994 e, em seguida, fugiram pela fronteira para o Congo.

Ele disse que o Exército do Congo e a missão da ONU, conhecida como MONUSCO, desenvolveram um plano militar conjunto para a operação que a MONUSCA já posicionou parte das tropas e dos equipamentos.

Dujarric disse que o principal enviado da ONU no Congo, Martin Kobler, atualizou o Conselho de Segurança da organização nesta segunda-feira sobre o FDLR e a situação de segurança no país. Ele não disse quando a ofensiva militar vai começar. De acordo com Kobler, a chave para a paz no leste do Congo é desarmar os cerca de 1.500 combatentes que ainda lutam pela FDLR.

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O leste do país abriga diversos grupos armados e milícias, muitos disputando controle de vastos recursos minerais da região. Apesar de o conflito ser principalmente um transbordamento de Ruanda, ele inclui grupos rebeldes do Burundi e de Uganda.

Em fevereiro de 2013, o governo do Congo e outras dez nações africanas, incluindo Ruanda e Uganda, assinaram um acordo de não interferência nos assuntos internos dos outros países, além de não hospedar grupos armados. Em seguida, o Conselho de Segurança reforçou a missão da ONU no Congo com uma Brigada de Intervenção para realizar operações ofensivas contra grupos armados e autorizou o uso de drones desarmados no leste do país. Fonte: Associated Press.

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