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Ministros do G-7 esperam selar compromissos sobre desafios globais

Ministros das Relações Exteriores do G-7 (grupo dos sete países mais ricos do mundo) encerram neste sábado uma reunião de dois dias no balneário francês de Dinard, onde esperam selar compromissos conjuntos em uma série de desafios globais e estabelecer as bases para a cúpula do G-7 de agosto, em Biarritz, na França.

Diplomatas dos países do G-7 – que inclui os EUA, França, Canadá, Japão, Alemanha, Itália e Reino Unido – estavam trabalhando em uma declaração conjunta sobre a luta contra o tráfico de drogas, armas e imigrantes na problemática região africana do Sahel, no combate ao cibercrime e à violência sexual contra as mulheres em zonas de conflito, especialmente na África.

Autoridades dos EUA disseram que pontos de divergência também serão discutidos. O vice-secretário de Estado do país, John J. Sullivan, disse que Washington usará o fórum do G-7 para estimular apoio no reconhecimento do líder oposicionista venezuelano Juan Guaidó.

Guaidó embarcou em uma campanha internacional para derrubar o governo de Nicolás Maduro em meio à crescente agitação na Venezuela, que se agrava em meio à quase um mês de falta de energia.

Os EUA parecem estar em desacordo com a Itália sobre a posição que o país europeu adotou em relação à crise do país sul-americano, já que é o único estado do G-7 a não apoiar Guaidó. EUA e Canadá têm adotado uma postura pró ativa de buscar ampliar o apoio para o líder oposicionista venezuelano, disseram autoridades francesas. Mas tem havido preocupação generalizada depois que partidários de Maduro retiraram a imunidade parlamentar de Guaidó, no início desta semana.

“Com Juan Guaidó sendo despojado de sua imunidade … nós não queremos que a situação se intensifique”, disse o ministro das Relações Exteriores da Alemanha, Heiko Maas, em Dinard neste sábado. “Ainda somos da opinião de que eleições livres devem ocorrer, durante as quais os venezuelanos podem decidir por si mesmos quem vai liderar o país”, acrescentou.

A Itália também irritou os aliados europeus e os EUA ao se tornar o primeiro membro do G-7 a assinar um princípio de acordo sobre um controverso plano chinês para estabelecer uma grande zona econômica global.

Fonte Associated Press

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