O gabinete do primeiro-ministro da França anunciou a renúncia de Georges Tron, que enfrenta uma investigação por assédio sexual.
O comunicado neste domingo diz que Tron, um ministro para a Casa Civil, agiu de acordo com o interesse geral ao renunciar, mas não prejudica seu próprio caso. Tron nega as acusações.
A renúncia ocorre dias depois que duas mulheres alegaram que sessões de massagem para os pés, entre 2007 e 2010, evoluíram para assédio.
“A decisão irá agora permitir que ele se defenda com toda a liberdade”, disse o primeiro-ministro, Francois Fillon, em comunicado.
As duas mulheres são ex-funcionárias da prefeitura de Draveil, subúrbio de Paris no qual Tron é prefeito. Ele também é ministro para a Casa Civil no gabinete do presidente Nicolas Sarkozy. As informações são da Dow Jones e da Associated Press.