A resposta ao terrorismo deve ser dura e sequestradores devem saber que assumem um grande risco ao fazer reféns, disse neste domingo o ministro das Relações Exteriores francês, Laurent Fabius. As afirmações foram feitas em referência ao cerco de quatro dias a um campo de gás da Argélia, que causou a morte de pelo menos 23 reféns.

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Em uma entrevista à rádio francesa Europe1, Fabius destacou que não deve haver impunidade para terroristas. O chanceler disse se sentir ofendido quando as autoridades argelinas são questionadas por sua resposta ao ataque e culpou os militantes pela violência.

O ataque e a operação das forças da Argélia para acabar com o impasse e libertar os cativos levaram à morte de 23 reféns de diferentes países e de 32 militantes, de acordo com um número preliminar divulgado pelo serviço de imprensa da Argélia.

Fabius reconheceu que o número de mortos é alto, mas insistiu que a situação no complexo era “terrível”. Segundo ele, os militantes da região do Saara são “assassinos, saqueadores, estupradores”.

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Um grupo de supostos militantes islâmicos atacou uma instalação de gás natural em In Amenas, perto da fronteira com a Líbia, na última quarta-feira e fez dezenas de trabalhadores reféns. Forças argelinas cercaram o local e encerram o cerco no sábado, após operação que durou vários dias. As informações são da Dow Jones.