O ministro de Cooperativas de Desenvolvimento Rural do Sudão do Sul, Jimmy Lemi Milla, e seu guarda-costas foram mortos a tiros em Juba, capital da região autônoma do sul. “Houve um tiroteio no complexo dos ministérios no qual o ministro foi morto, assim como seu guarda-costas”, disse o porta-voz do partido Exército de Libertação do Povo do Sudão (ELPS), Philip Aguer, à agência France Presse.

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Testemunhas disseram que o assassino invadiu o carro de Lemi, que estava estacionado do lado de fora do ministério, pegou a arma que o guarda-costas havia deixado para trás e entrou no escritório do ministro, contra quem disparou várias vezes. “Ele atingiu o ministro com dois tiros na testa, dois nos ombros e mais um no braço. Ele morreu imediatamente”, disse Thomas Wani Kondo, legislador do ELPS.

Kondo, que é da mesma região de Lemi, disse que o assassino é casado com uma parente do ministro e que havia trabalhado com ele, mas fora demitido e prometeu se vingar. “Ele queria receber o dinheiro de seu salário que não havia recebido nos últimos dois meses”, disse Kondo. Segundo o legislador, o assassino “foi jogado ao chão e os serviços de segurança o detiveram”.

Lemi, que é do grupo étnico Bari, era integrante do Partido Congresso Nacional, mas se juntou a grupos que abandonaram a guerrilha depois que o Sul e o Norte do Sudão assinaram um acordo de paz, em 2005, para encerrar mais de 20 anos de guerra civil. Ele foi indicado para o gabinete no ano passado, depois de uma pequena alteração ocorrida após a morte do ministro da Agricultura do Sudão do Sul, Samson Kwaje.

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Após um referendo realizado no mês passado, o Sudão do Sul deve se tornar oficialmente independente no dia 9 de julho. As informações são da Dow Jones.