O Reino Unido, a França e a China devem participar de uma conferência de paz sobre a Síria que deve acontecer em novembro em Genebra, disse o ministro de Relações Exteriores da França, Laurent Fabius.

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A iniciativa de paz acordada entre EUA e Rússia, apelidada de Genebra II, deve envolver todos os cinco membros permanentes do Conselho de Segurança das Nações Unidas, afirmou o ministro à rádio France Inter, rejeitando a alegação feita pelo presidente sírio, Bashar Assad, de que os europeus não teriam nenhuma função no processo.

Fabius disse que Genebra II deve buscar um acordo sobre um “governo de transição para uma Síria unida que respeite as minorias.”

“Bashar Assad pode dizer o que ele quiser”.

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“Em Genebra II, queremos chegar a um acordo entre os representantes do regime e da oposição moderada, de modo que não são os terroristas, os extremistas, a Al-Qaeda que colherão os benefícios”, acrescentou. Fabius disse que extremistas apenas constituíam cerca de 20% dos combatentes da oposição.

Assad, que se comprometeu a cumprir uma resolução da ONU e entregar as armas químicas, disse em uma entrevista no domingo que os países europeus não tinham lugar nas negociações de Genebra II.

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“Francamente, a maioria dos países europeus é incapaz de desempenhar um papel em Genebra II, porque eles não têm todos os fatores necessários para o sucesso de tal papel”, disse o presidente da Síria, segundo a agência de notícias oficial da Síria.

“Eles adotaram a política dos Estados Unidos em suas relações com os países (do Oriente Médio) desde que George Bush era presidente. Como eles podem desempenhar um papel, se falta-lhes credibilidade?”

Fonte: Dow Jones Newswires.