O boliviano Carlos Mamani, único estrangeiro entre os 33 mineiros resgatados após dois meses presos numa mina no Chile, afirmou hoje que voltará a morar em seu país natal. Mamani esteve hoje na capital da Bolívia, La Paz, acompanhado da mulher e da filha de 14 meses, para um almoço com o presidente Evo Morales, no Palácio do Governo. Morales já havia dito que lhe ofereceria emprego e casa na Bolívia.

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O mineiro disse que vai voltar definitivamente ao país assim que concluir os trâmites pendentes no Chile, entre eles um processo contra a mineradora que o empregava, movido pelo grupo de mineiros. “Estou agradecido por estar aqui. Não esperava. Graças a esta recepção, estou feliz com minha família”. Ele afirmou também que se sente chileno porque “nasci no Chile após ter saído da mina”.

Morales disse a ele que escolhesse a cidade onde quer viver e também um emprego na Yacimientos Petrolíferos Fiscales Bolivianos (YPFB), segundo contou o cônsul boliviano no Chile, Walker San Miguel, que participou da reunião em La Paz. Mamani escolheu Cochabamba, na região central da Bolívia onde, segundo ele mesmo comentou, será chefe de transportes com um salário mensal equivalente a US$ 1 mil.

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