O primeiro-ministro interino de Burkina Faso, Isaac Zida, foi libertado nesta terça-feira pelos militares que o tinham sequestrado na semana passada junto com o presidente interino do país, Michel Kafando, antes de procederem com um golpe de Estado.

continua após a publicidade

A libertação de Zida ocorreu em meio a intensas pressões das Forças Armadas nacionais para os soldados se demitirem do poder. O presidente foi libertado na sexta-feira pelo Conselho Nacional para a Democracia (CND), o partido que está por trás do golpe realizado por uma facção do exército, conhecida como guarda presidencial.

Na segunda-feira, o exército nacional disse que estava enviando soldados de outros lugares do país para a capital de Burkina Faso, Ouagadougou, em uma demonstração de força e pediu para que os moradores não saíssem de casa. Para não iniciar um confronto maio, o Exército apelou aos membros da guarda presidencial para que devolvessem as armas e voltassem para seus quartéis.

O líder do golpe, o general Gilbert Diendere, mais tarde pediu desculpas à nação através de

continua após a publicidade

um comunicado e disse que iria entregar o poder a uma transição civil de governo. Ele foi chefe da guarda presidencial da ex-presidente até o ano passado.

No entanto, Diendere afirmou hoje que as negociações ainda estão em curso, mesmo após o prazo dado pelos militares para o desarmamento ter expirado. Ele disse que quer encontrar uma solução com o exército para evitar confrontos. Fonte: Associated Press.

continua após a publicidade