O presidente colombiano, Álvaro Uribe, admitiu nesta quarta-feira (16) que um militar utilizou o símbolo da Cruz Vermelha durante operação de resgate de reféns no dia 2 deste mês. Segundo Uribe, por um "erro" e por "nervosismo", um membro da equipe militar que resgatou a franco-colombiana Ingrid Betancourt e outros 14 reféns das mãos das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) utilizou sobre sua roupa o símbolo do Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICR).
O presidente afirmou que o agente agiu "equivocadamente e contrariando as ordens dadas". Uribe disse que o militar "colocou sobre seu colete um pedaço de tela que levava o emblema da Cruz Vermelha" e que a medida foi produto de "seu nervosismo".
O líder colombiano apontou que o ministro da Defesa, Juan Manuel Santos, e líderes militares se reuniram nesta quarta com representantes do CICR para pedir desculpas. Uribe disse que o militar confessou que levava em seu bolso o emblema.