O chefe da Força Aérea do Uruguai, Ricardo Bonelli, reiterou nesta quarta-feira que "já foram dadas todas as informações que se podia" sobre os desaparecidos durante a ditadura (1973-1985), além de apoiar o movimento "Nunca Mais" convocado pelo governo de Tabaré Vázquez, que visa reconciliar militares e sociedade civil.

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O governo pediu que haja amanhã durante o ato "um momento de reflexão" para que "nunca mais haja desconfiança e enfrentamentos entre os uruguaios" e para que "não se repita o terrorismo de Estado".

Organizações humanitárias foram contra a idéia do movimento, pois acreditam que as Forças Armadas têm informações sobre o paradeiro de alguns dos desaparecidos, segundo elas, cerca de 200.

"Passaram-se 35 anos… Não podemos tirar mais informação de onde não há", disse Bonelli.

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