O grupo islâmico Al-Shabbab invadiu uma base da União Africana em Janale, no sul da Somália, nesta terça-feira. O ataque foi uma contraofensiva dos extremistas, que vinham sofrendo baixas constantes.

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A invasão começou com um atentado suicida à porta da base, seguido por um tiroteio que durou mais de uma hora, de acordo com o coronel somaliano Ahmed Hassan.

A União Africana afirmou em sua conta no Twitter que a base continua sob controle da organização, mas segundo Hassan, os extremistas tomaram a base depois de explodir uma ponte nas proximidades do local, com a finalidade de impedir a fuga das tropas.

O grupo Al-Shabbab afirmou que matou cerca de 50 homens das tropas da União Africana na base de Uganda. O porta-voz Abdiaziz Abu Musab disse que o ataque foi uma retaliação pela morte de seis homens em um casamento em Merka, na Somália. “Poucos escaparam”, disse Abu Musab. Ele também acusou tropas ugandenses de estuprar mulheres somalianas.

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A organização de diretos humanos Human Rights Watch pediu uma investigação sobre os assassinatos no casamento e solicitou o julgamento de qualquer responsável pelo crime por parte da Justiça de Uganda. Fonte: Associated Press.