Militantes do Estado Islâmico atacaram um café ao norte de Bagdá no início desta sexta-feira, matando ao menos 13 pessoas e ferindo outras 25, aumentando a intensa onda de violência terrorista no Iraque na última semana.

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Vestidos com uniformes militares, três homens armados abriram fogo contra as pessoas no café em Balad, uma cidade predominantemente xiita, localizada a 80 quilômetros da capital, Bagdá, disseram autoridades locais.

Dois deles vestiam coletes com explosivos, que foram detonados depois que as forças de segurança chegaram ao local para investigar, matando seis pessoas.

O Estado Islâmico – um grupo terrorista sunita que controla grandes áreas de território iraquiano – reivindicou a responsabilidade pelo ataque em um comunicado, dizendo que três de seus homens abriram fogo contra combatentes xiitas em Balad. Um dos homens se explodiu quando as pessoas chegaram para retirar os feridos, disse o grupo.

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As milícias xiitas lutam ao lado das forças iraquianas na batalha para arrancar o Estado Islâmico de partes do país sob o seu controle.

Os ataques seguem uma onda de violência do Estado Islâmico ao redor de Bagdá nesta semana, expondo falhas de segurança e aumentando ainda mais pressão sobre o primeiro-ministro, Haider al-Abadi. Abadi já vinha enfrentando um movimento de protesto em massa e caos político que desafiou sua liderança.

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A frustração popular tem crescido em meio ao aumento dos ataques e estagnação política em Bagdá, enquanto as forças iraquianas apoiadas por uma coalizão militar liderada pelos EUA fazer ganhos no campo de batalha contra o Estado Islâmico em outros lugares. Nos últimos meses, as forças iraquianas retomaram as cidades de Ramadi e Hit na província de Anbar.

Ahmed al-Safi, um representante do grande aiatolá Ali al-Sistani, o líder religioso xiita do Iraque, emitiu uma crítica rara nesta sexta-feira sobre o impasse político em Bagdá em meio ao recente aumento da violência.

“Quando os oficiais vão voltar aos seus sentidos e parar a sua insignificância política e de se preocupar com os seus interesses pessoais e se unir para deter a queda e a confusão na administração do país?”, disse al-Safi.

Quarta-feira foi um dos dias mais violentos em Bagdá dos últimos anos, com pelo menos 88 pessoas mortas em atentados reivindicados pelo Estado Islâmico. Fonte: Dow Jones Newswires.