Milhares de trabalhadores paralisaram suas atividades em uma região industrial no sul da Polônia nesta terça-feira para pedir mais segurança no trabalho, aumentos de pensões e proteção do governo em minas de carvão.
As manifestações que duraram quatro horas na região de Silésia foram comandadas pelo sindicato comercial Solidariedade. Os manifestantes pediram ao governo do primeiro-ministro, Donald Tusk, para melhorar o código trabalhista com a finalidade de dar às companhias mais flexibilidade nas horas de trabalho em momentos de crise, e reestruturar o sistema de saúde debilitado e ineficiente.
As greves envolveram as minas de carvão, ferrovias locais e algumas escolas. Em um sinal de apoio, alguns hospitais e transporte da cidade exibiam bandeiras do sindicato. Os membros do sindicato realizaram ações de apoio em Silésia, Gdansk e algumas outras cidades da Polônia.
O ministro da Economia, Janusz Piechocinski, afirmou que o governo conversou com os sindicatos, que haviam pressionado por demandas “inaceitáveis”, que onerariam o orçamento do Estado já apertado.
Silésia foi a cidade mais próspera da Polônia sob o comunismo, mas tem sido afetada desde 1990 pelo fechamento de muitas minas e siderúrgicas. As informações são da Associated Press.