Mianmar nega acusação da ONU de confiscar alimentos

O porta-voz da junta militar que governa Mianmar, Ye Htut, desmentiu a versão da Organização das Nações Unidas (ONU) de que o país asiático apreendeu os alimentos e os equipamentos enviados pelo Programa Mundial de Alimentação para ajudar as vítimas do ciclone Nargis. Htut afirmou que a "acusação é infundada".

Mais cedo, Paul Risley, porta-voz do programa, disse, em Bangcoc que "toda a comida e todos os equipamentos que conseguimos reunir e enviar foram confiscados pela junta". Ele afirmou ainda que a ONU "não teve escolha a não ser suspender o envio de novas remessas enquanto o assunto não fosse resolvido". A remessa de ajuda humanitária incluía 38 toneladas de biscoitos de alto teor energético. Risley disse não saber ao certo o motivo pelo qual o material foi confiscado.

Ye Htut, por sua vez, disse horas mais tarde que o governo assumiu o controle de uma remessa enviada pelo Programa Mundial de Alimentação para distribuí-la "sem demora por sua própria conta aos habitantes das áreas afetadas". Ele rejeitou a interpretação da ONU de que a ajuda teria sido apreendida e disse querer saber de onde partiram "essas acusações infundadas". Htut afirmou ainda que Mianmar já deixou claro que "prioriza o recebimento das remessas de ajuda emergencial".

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