Mianmar libertou dezenas de presos políticos nesta quarta-feira, em um sinal de alguma mudança no país que sofre há décadas com a repressão oficial. Potências ocidentais pressionam a nação asiática para que libere cerca de 2 mil detentos, incluindo ativistas pela democracia, jornalistas, monges e advogados.
A Liga Nacional pela Democracia, partido da líder oposicionista Aung San Suu Kyi, disse que cerca de 120 detentos foram perdoados, sugerindo que o número poderia ainda aumentar. O comediante satírico Zarganar, forte crítico do governo, está entre os liberados.
O ativista Aung Kyaw Soe foi solto após ficar 21 anos na prisão. Ele foi detido quando era estudante e chegou a ser condenado à morte. Na terça-feira, a televisão estatal informou que mais de 6.300 detentos receberiam anistia “por razões humanitárias”.
A Anistia Internacional qualificou a libertação de 120 detentos políticos como “um primeiro passo mínimo”. As informações são da Dow Jones.