México anuncia plano contra violência em Acapulco

O governo do México revelou na quinta-feira um nova operação policial para enfrentar a crescente onda de violência relacionado ao narcotráfico, que assola Acapulco e outras cidades da costa do Pacífico. Já na cidade portuária de Veracruz, a polícia encontrou 32 cadáveres em três casas. O fato ocorreu três semanas depois de os habitantes da cidade serem surpreendidos com o abandono de 35 corpos, com marcas de tortura, na principal avenida da cidade durante a hora do rush.

Em comunicado divulgado na quinta-feira, a Secretaria da Marinha Mercante disse que agentes da polícia estatal de Veracruz localizaram os primeiros 20 corpos em uma casa localizada numa área residencial. Uma revista numa segunda casa em outro bairro revelou a existência de 11 cadáveres, diz o documento, informando também que posteriormente foi encontrado outro corpo em outra residência.

O governo não afirmou se as mortes estão relacionadas ao narcotráfico. Os assassinatos ocorrem duas semanas depois de 35 cadáveres terem sido abandonados em uma avenida movimentada de Veracruz e uma semana depois de o presidente Felipe Calderón ter ordenado o envio de oficiais da Polícia Preventiva Federal e de forças de segurança para a cidade.

Horas antes, funcionários do Estado de Nuevo León, norte do país, informaram que os policiais de um município local permitiram ao cartel de drogas Los Zetas utilizar uma cadeia local para manter vítimas de sequestro.

O presidente Felipe Calderón ordenou a análise de medidas de segurança para manter o crime organizado longe das escolas do Estado de Guerrero, no sul. Dezenas de professores de Acapulco estão em greve desde agosto e afirmam que têm sido vítimas de sequestros e extorsões.

O secretário de Governo, Francisco Blake, disse que enviará soldados, fuzileiros navais e policiais federais para a cidade portuária, o lugar mais violento do Estado, da mesma forma como fez no Estado de Veracruz.

A ação também pretende fortalecer as corporações policiais, revistar cassinos e implementar mais patrulhas em zonas turísticas e nas escolas. As informações são da Associated Press.

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