Ainda que tenha conquistado estabilidade política e econômica, Gana tem grandes desafios a enfrentar. Além de ter como base da economia a agricultura de subsistência, o país depende de financiamentos e assistência técnica internacional – prioridades da política externa do presidente John Kufour. Em 2007, o país recebeu US$ 1,31 bilhão em financiamentos e doações.

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Outro desafio é o combate à pobreza e às desigualdades. Em 2007, 28,5% da população viviam abaixo da linha da pobreza. O índice é considerado alto, ainda que inferior aos 52% registrados 15 anos antes, em 1992. O país ocupa a 138ª posição no ranking de desenvolvimento humano, embora esteja à frente (121ª posição) no ranking de Produto Interno Bruto (PIB) per capita, o que aponta para a concentração de renda.

O combate à aids continua entre as prioridades. Estatísticas de 2003 apontavam contaminação com o vírus HIV de 3,1% da população (350 mil pessoas), considerado pouco perto dos 30% registrados em alguns países do sul da África, mas muito para a região da África Ocidental.

A taxa de mortalidade infantil é de 52,31 para cada mil nascidos vivos e a expectativa média de vida é de apenas 59,4 anos.

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O desemprego atinge 11% da população. A inflação em 2007 foi de 11%. O déficit fiscal foi de 7,5%, bem acima da meta de 4% fixada pelo governo ganense, enquanto a dívida pública representou 48,4% do PIB, no Brasil essa proporção é de 42,8%.