Nesta quinta-feira (05) de encerramento da Conferência da FAO (Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação) sobre Segurança Alimentar, Mudanças Climáticas e Bioenergia, prosseguem as reuniões entre os delegados, vice-ministros e ministros da Agricultura dos 183 países membros para a conclusão do documento com o plano para enfrentar a atual crise alimentar.
Restam ainda alguns pontos críticos para os quais ainda não foram encontrados acordos, como, por exemplo, a questão dos biocombustíveis e a liberalização do comércio agrícola.
Entre os temas que já obtiveram um acordo estão: o aumento dos recursos para enfrentar a crise dos alimentos e o convite para que os produtos alimentícios não sejam um instrumento de pressão política.
A África, por sua vez, continua no centro das atenções da conferência e o Banco de Desenvolvimento Africano deverá anunciar, no início da tarde, o envio de novos financiamentos para o continente.
Na sede da agência da ONU chegará também, neste último dia de encontro, o ministro das políticas agrícolas italiano, Luca Zaia, que vai se reunir com seu colega norte-americano, Ed Schafer.
A primeira crítica ao encontro surgiu das ONGs do fórum Terra Preta, que definiu o rascunho da declaração final da conferência como "incapaz de resolver o problema da fome".
