Uma comissão paquistanesa que investiga a operação dos Estados Unidos que matou Osama bin Laden afirma que um médico que ajudou a Agência Central de Inteligência (CIA) dos EUA a seguir a pista do líder da Al-Qaeda deveria ser julgado por alta traição. Segundo a comissão, o doutor Shakil Afridi conduziu uma campanha de vacinação em uma cidade paquistanesa onde o terrorista estava escondido, num esforço para obter uma amostra do DNA de Bin Laden.

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Afridi foi detido pela agência de inteligência do Paquistão. Funcionários dos EUA querem que ele seja libertado e o destino do médico virou mais um fator a complicar as estremecidas relações entre as espionagens dos dois países. A comissão do governo paquistanês que investiga o caso Bin Laden afirmou hoje que juntou provas suficientes para abrir um caso de alta traição contra o médico. No Paquistão, uma condenação por alta traição pode significar a pena de morte.

As informações são da Associated Press.

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