O candidato republicano à Presidência dos Estados Unidos, John McCain, defendeu nesta quarta-feira (2) a aprovação de um tratado de livre comércio com a Colômbia e elogiou a luta do presidente Álvaro Uribe contra o narcotráfico e o terrorismo. Os comentários de McCain foram feitos durante uma entrevista coletiva conjunta concedida depois de ele ter sido recebido pelo presidente colombiano na cidade de Cartagena. "Quero felicitá-los por seu êxito com o Plano Colômbia para reduzir e eliminar o fluxo de drogas de seu país para o meu", disse McCain a Uribe.

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O republicano ressaltou ainda "os significativos progressos feitos contra as Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia)" e disse esperar que conseguir logo a libertação dos reféns em poder do grupo guerrilheiro, entre eles, três norte-americanos. O senador republicano disse ainda que discutiu com Uribe questões de direitos humanos, por um pedido feito pela organização não-governamental (ONG) Human Rights Watch, e segundo o jornal colombiano El Tiempo, McCain afirmou que progressos estão sendo alcançados e serão maiores no futuro.

O candidato prometeu ainda avanços na luta contra as drogas. "A estratégia está funcionando, o preço na rua da cocaína subiu muito e isso mostra que a oferta está diminuindo. Os governos do México e da Colômbia estão trabalhando com muito esforço para acabar com o tráfico de drogas para o norte e é preciso continuar com a erradicação de cultivos ilícitos".

Ao todo, o giro de McCain pela América Latina durará três dias. Nesta quinta-feira (3), ele segue para o México, onde discutirá com o presidente Felipe Calderón, além de comércio e drogas, também imigração. Em seguida, o candidato republicano à Presidência dos EUA retornará para seu país para as comemorações do 4 de Julho, dia da independência norte-americana.

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Objetivos

Com a viagem, McCain pretende mostrar o compromisso com o livre comércio e a preocupação com questões importantes para os latinos nos EUA, que representam cerca de 10% do eleitorado. Pesquisas apontam que o apoio a McCain entre os hispânicos tem diminuído. O candidato republicano disse que se chegar à Presidência dos EUA impulsionará o Tratado de Livre-Comércio (TLC) com a Colômbia, que está à espera de aprovação no Congresso norte-americano.

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"Quero defender minha crença nos acordos de livre comércio e pedir, especialmente no caso do México, que reforme sua economia para que se torne mais aberta e competitiva". Assim, ele tenta se diferenciar do candidato democrata Barack Obama, que defende a renegociação do Acordo de Livre-Comércio da América do Norte (Nafta, na sigla em inglês), tratado de livre comércio dos EUA com Canadá e México, e é contra a ratificação do TLC com a Colômbia.