Manifestantes sírios convocaram hoje uma greve geral para amanhã, pedindo aos estudantes que não compareçam às aulas e aos comerciários que mantenham as lojas fechadas no país inteiro, em uma nova estratégia para desafiar a repressão do governo do presidente Bashar Assad. A greve tenta parar a repressão atingindo o governo no aspecto econômico.
“Será um dia de punição ao regime feito pelos revolucionários livres. Sem escolas, sem universidades, sem lojas e restaurantes e mesmo sem táxis. Nada”, disse um comunicado postado na página Revolução Síria 2011, no Facebook.
O chamado de greve ocorre no momento em que os Estados Unidos e a União Europeia planejam novas sanções contra a liderança síria. Em Washington, a secretária de Estado americana, Hillary Clinton, disse ao lado da chefe de política externa da União Europeia (UE), Catherine Ashton, que nos próximos dias sanções mais fortes deverão ser impostas contra os governantes sírios.
Organizações e grupos de defesa dos direitos humanos estimam que 750 pessoas foram mortas na Síria, a maioria pelo governo, desde que começaram os protestos contra o regime em 18 de março. Mais de 8 mil pessoas foram detidas. As informações são da Associated Press.