O movimento nacional Ocupa Wall Street está esquentando de novo, o que resultou em mais de 50 prisões em Boston na manhã desta terça-feira. Em Manhattan, os manifestantes planejam uma “Marcha dos Milionários”, que tem como destino as casas de alguns dos moradores mais ricos da cidade de Nova York.

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Os manifestantes do movimento Ocupa Boston foram detidos depois de terem ignorado as ordens para saírem de uma área arborizada do centro da cidade, perto de onde estão acampados há mais de uma semana, disse a polícia.

O porta-voz policial Jamie Kenneally disse que as prisões ocorreram por volta as 13h13 (horário local) e a maioria foi por invasão. Um grupo de ambientalistas plantou US$ 150 mil em arbustos ao longo da área e as autoridades afirmaram que estavam preocupadas com os danos.

Centenas de estudantes universitários marcharam pelo centro de Boston na segunda-feira e se reuniram no Boston Common, com faixas nas quais se lia “financiem a educação, não as corporações”. Os manifestantes estão irritados com o sistema educacional que segundo eles imitam “as práticas financeiras irresponsáveis, incompreensíveis e não éticas” de Wall Street.

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O objetivo dos participantes da marcha é visitar as casas do executivo-chefe da News Corp., Rupert Murdoch, do principal dirigente do JP Morgan Chase, Jamie Dimon e do magnata do petróleo David Koch, entre outros. Embora não tenham permissão, eles vão caminhar em filas estreitas para não bloquear as calçadas, disse Doug Forand, líder da manifestação.

Citando os cortes de orçamento que afetam escolas e cidadãos idosos, Forand disse que o projeto do Estado de encerrar o “imposto sobre os milionários” é “injusto” e pede aos legisladores que estendam a aplicação do imposto.

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Durante a marcha programada para a tarde desta terça-feira, os manifestantes vão carregar cheques em tamanho gigante para simbolizar o quanto menos que os ricos pagarão quando o imposto deixar de se pago, em dezembro.

Perguntado se ele achava que algum desses milionários estará em casa no momento do protestos, Foran disse que “eles não compartilham suas agendas comigo, mas provavelmente não”.

Nesta terça-feira, várias centenas de manifestantes marcharam ao redor do distrito financeiro em Manhattan.

Os manifestantes dizem que lutam pelos “99%” da vasta maioria dos norte-americanos que não se incluem no 1% mais rico da população. O movimento ganhou força nas mídias sociais e manifestações têm ocorrido em várias outras cidade dos Estados Unidos. As informações são da Associated Press.