O russo Alexander Pichushkin, de 33 anos, que pretendia matar uma pessoa para cada casa de um tabuleiro de xadrez foi considerado culpado nesta quarta-feira (24) pelo assassinato de 48 pessoas em um parque de Moscou. A maior parte dos crimes ocorreu entre 2001 e 2006 no parque Bittsa, na zona sul de Moscou. Ele também foi considerado culpado de três tentativas de homicídio. Pichushkin é conhecido tanto como "assassino do tabuleiro de xadrez" quanto como "maníaco do Parque Bittsa".

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O juiz, Vladimir Usov, leu o veredicto durante uma hora. Pichushkin olhava para o chão no interior de uma redoma de vidro enquanto o veredicto era lido. O tribunal estava repleto de jornalistas e de familiares das vítimas, que acompanharam de perto o julgamento iniciado há pouco mais de um mês.

A promotoria recomendou sentença de prisão perpétua, com os primeiros 15 anos cumpridos em isolamento por causa da natureza violenta do réu. O juiz ainda não marcou a data para a divulgação da sentença. A lei russa ainda prevê a pena de morte, mas a aplicação da sentença foi suspensa pelo governo.

Pichushkin alega ter assassinado 63 pessoas – uma a menos do que o número de casas de um tabuleiro de xadrez, mas a promotoria não encontrou evidências referentes a 15 dos homicídios reivindicados pelo réu.

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De acordo com a promotoria, Pichushkin atraía suas vítimas – muitas delas moradores de rua – ao parque oferecendo vodca se elas se juntassem a ele para chorar a morte de seu cachorro. Pichushkin foi detido em junho do ano passado, depois que uma mulher deixou um bilhete em casa avisando que sairia com ele e depois foi encontrada morta no parque.