A maioria esmagadora da população israelense apoia a troca de prisioneiros, na qual Israel libertará 1.027 militantes palestinos em troca do soldado Gilad Schalit, evento que foi marcado para a terça-feira. Nesta segunda-feira, parentes de israelenses mortos em ataques desfechados por alguns desses palestinos que serão libertados entraram com um pedido contra a troca de prisioneiros na Suprema Corte de Israel. A Corte deverá rejeitar o pedido por “razões de Estado”. Uma pesquisa conduzida pelo Instituto Dahaf, publicada hoje no diário Yediot Ahronot, mostrou que 79% dos israelenses são a favor da troca para a libertação de Schalit. Apenas 14% dos 500 entrevistados são contra o acordo.

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Os parentes que entraram com o pedido na Suprema Corte de Israel afirmam que os militantes palestinos que serão libertados são perigosos e conduziram ataques mortíferos contra civis israelenses. Entre os 1.027 palestinos que serão trocados por Schalit, sequestrado há mais de cinco anos, estão Ahlam Tamini, uma mulher que guiou um homem bomba suicida até uma pizzaria lotada em Jerusalém em 2001. O homem-bomba matou 15 pessoas, incluídas 7 crianças e adolescentes.

Também na lista de palestinos a serem libertados está Abdel Aziz Salha, que foi fotografado levantando alegremente suas mãos ensanguentadas para uma multidão em júbilo, após matar dois soldados israelenses que entraram por engano na cidade árabe de Ramallah, na Cisjordânia, em 2000. Também será libertado Nasser Yateima, mentor de um atentado a bomba contra um hotel em Israel que matou 30 civis na Páscoa de 2002.

As informações são da Associated Press.

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