O magnata chinês Zhang Rongkun foi sentenciado a 19 anos de prisão por um escândalo envolvendo fundos de pensão, que derrubou o secretário do Partido Comunista da China em Xangai. A informação foi divulgada nesta segunda-feira (7) pela agência de notícias Nova China e por outros órgãos da imprensa estatal chinesa.
A Corte Intermediária do Povo de Songyuan, no Nordeste do país, emitiu a sentença hoje, depois de considerar Zhang culpado das acusações de suborno, manipulação de preço de ações, fraude financeira e malversação de fundos públicos.
O tribunal também determinou o confisco de 1,3 bilhão de yuans (aproximadamente US$ 185 milhões) em bens de Zhang, que anunciou planos de recorrer da sentença. O julgamento de Chen começou no mês passado em Tianjin, no Nordeste chinês.
Praticamente não se tinha notícia de Zhang desde sua prisão, em 2006, em meio a denúncias de que a companhia de investimentos Fuxi, de sua propriedade, estava envolvida em um escândalo de fundos de pensão que derrubou Chen Liangyu, então secretário do Partido Comunista em Xangai.
Além de Zhang e Chen, mais de 20 pessoas foram acusadas de desvio de dinheiro depositado nos fundos de pensão do município, entre outros crimes.
