O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, convocou hoje o Conselho de Defesa do país para “responder integralmente à ameaça imperial”, de acordo com mensagens publicadas em sua conta no Twitter.

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“A resposta será muito firme, em defesa do Patrimônio Histórico Anticolonial e Anti-imperialista da nossa pátria. Unidos somos invencíveis”, disse o mandatário em outra mensagem na rede social.

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Mais cedo, o governo do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse que estava preparado para impor duras sanções econômicas contra a Venezuela, incluindo uma possível proibição de importação do petróleo do país vizinho, caso Maduro prossiga com seus planos de reescrever a constituição.

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Uma autoridade do governo Trump disse hoje que a Casa Branca estava considerando fazer mais do que impor sanções a certos indivíduos e empresas venezuelanas e mirar nas exportações de petróleo do país.

Maduro, que pretende realizar uma eleição nacional no próximo dia 30 para escolher uma nova assembleia constituinte com o poder de reescrever a constituição, depende dos mercados internacionais de petróleo para financiar o seu governo.

“Ninguém dá ordens a nossa pátria e nenhum governo estrangeiro a governa… Aqui mandamos os venezuelanos… Aqui manda o povo”, tuitou Maduro na esteira da notícia das possíveis sanções.

O jornal venezuelano El Universal reportou mais cedo que um grupo de senadores da Colômbia e do Chile apresentaram hoje uma denúncia na Corte Internacional em Haia contra Maduro por crimes como tortura, segregação e homicídios seletivos durante a repressão das manifestações de opositores do governo. (Matheus Maderal – matheus.maderal@estadao.com)