O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, reiterou nesta quarta-feira estar pronto para ter conversas com a oposição para resolver a crise política no país.

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O deputado Juan Guaidó, que na semana passada se autodeclarou presidente encarregado, sendo reconhecido pelos Estados Unidos, pelo Brasil e de diversas outras nações, rejeitou chamados anteriores de Maduro, classificando-os como convites a um falso diálogo.

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O líder opositor demandou garantias de que o chavista de fato implementaria quaisquer promessas feitas nessas tratativas.

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Maduro prometeu permanecer à frente da presidência e, ao fazê-lo, recebeu o apoio de aliados como Rússia e China. À agência de notícias RIA, Maduro disse ser grato pelo auxílio econômico e militar do presidente russo, Vladimir Putin, ao longo dos anos e pediu apoio do Kremlin para defender a liderança venezuelana no tabuleiro da diplomacia, como por exemplo na ONU.

Segundo o líder chavista, Putin prometeu em conversa ao telefone que Moscou turbinaria sua cooperação econômica e militar com Caracas bem como o comércio de óleo e gás. O porta-voz do Kremlin Dmitry Peskov, contudo, disse que o governo russo não estava considerando nenhum novo tipo de assistência.